sábado, 10 de novembro de 2018

Curiosidades sobre medicamentos e suas apresentações farmacêuticas

  • Cápsulas líquidas:
É um líquido envolto de um cápsula gelatinosa. Por não ser um comprimido, sua ação é mais rápida que a de outros medicamentos. Isso porque, as cápsulas líquidas se rompem rapidamente ao entrar em contato com o seu organismo, isso faz com que o composto seja liberado com mais eficiência e absorvido mais rapidamente. Remédios em comprimidos precisam ser digeridos para terem seus compostos absorvidos.
    Além disso, cápsulas líquidas são mais fáceis de ingerir e não deixam gosto na boca.

Exemplo de MIP em cápsulas líquidas.



  • Comprimidos, drágeas e cápsulas:
Comprimidos: forma farmacêutica sólida contendo um ou mais princípios ativos, com ou sem excipientes, obtidas através de compressão. Pode ser de uma ampla variedade de formatos e tamanhos e apresentar marcações na superfície.

Cápsulas: forma farmacêutica sólida no qual o princípio ativo ou excipientes estão contidos em um invólucro solúvel duro ou mole, de formatos e tamanhos variados. Normalmente esse invólucro é formado de gelatina, mas também pode ser de amido ou outras substâncias;

Drágeas: forma farmacêutica sólida cujo núcleo é um comprimido, que passou por um processo de revestimento com açúcar e corante, processo denominado drageamento. 




  • Dipirona x Paracetamol
    Os dois são potentes analgésicos e antipiréticos, ou seja, atuam no combate da dor e febre. Mas existem algumas entre eles devendo levar em conta qual tem mais segurança, em relação a efeitos adversos que podem provocar.

Paracetamol: Este medicamento é uma opção segura, de uma forma geral, para todos os pacientes, independente de idade, desde que usado em doses terapêuticas (ou seja, nem abaixo do recomendado - assim não fará efeito desejado; nem acima - podendo levar a uma intoxicação).
    Pessoas com problemas no fígado devem ter cuidado maior quando foi utilizar o medicamento. Sabe-se que quando for usado em doses altas e/ou o tratamento for a longo prazo este medicamento pode causar problemas hepáticos. Portanto, pessoas que possuem algum tipo de problema no fígado, são fãs de bebidas alcoólicas e tomam uma série de medicamentos de uso contínuo devem prestar mais atenção quando usar esse medicamento.

Dipirona: A dipirona é tão eficaz quanto o paracetamol, porém tem sido o medicamento de segunda escolha pelos médicos. Inclusive a dipirona é proibida em alguns países devido ao seu histórico de problemas sanguíneos, como anemia aplástica, agranulocitose além de reações dermatológicas e distúrbios gastrointestinais.

Comparando-se um e outro, algumas evidências:
  • O perfil de segurança do paracetamol é maior, por isso é o medicamento de primeira escolha;
  • Paracetamol é útil no manejo de dor e febre e pacientes de todas as idades, desde que usado em doses terapêuticas;
  • Pacientes devem ser educados em relação ao limite da utilização do paracetamol em condições de alto risco;
  • Os problemas sanguíneos relacionados ao uso da dipirona são raros, porém é independente da dose, por isso de difícil prevenção, sendo assim não deve ser utilizado como primeira escolha. 


Pesquisa sobre o uso dos dois medicamentos no controle de dor pós-operatória:
Acesso:7 de novembro de 2018.

No dia a dia da farmácia todos os dois são amplamente vendidos. Todo medicamento pode apresentar efeitos adversos e deve ser utilizado com cuidado e sempre sob orientação de um profissional de saúde. Converse com meu médico ou farmacêutico e veja qual dos dois é o mais indicado no seu caso, jamais o utilize por conta própria. 

  • Dipirona sódica x dipirona monoidratada:
    Uma imagem vale mais do que mil palavras!


  • Medicamento mais vendido no Brasil em 2017:
    Campeão de vendas em unidades, o descongestionante nasal Neosoro foi o remédio mais vendido de 2017, de acordo com auditoria de mercado realizada pela IQVIA. Fabricado pela Neo Química, o medicamento é conhecido por ser “viciante” – a internet tem até tutoriais com passos para abandonar a dependência.

   O medicamento ficou na frente do Glifage, indicado para tratamentos de diabetes, mas que está no meio de polêmica por ser usado para emagrecer. Completando o ranking, em terceiro lugar, o remédio para hipertensão Losartana Potássica.
   Em relação à receita arrecadada, o Dorflex ficou em primeiro lugar – o dado é interessante, uma vez que a cada dez comprimidos do medicamento o valor custa aproximadamente R$ 5. O Xarelto, usado para tratar trombose, pode ser encontrado em preços por volta dos R$ 240, e ficou em segundo lugar. Na posição seguinte, está o Addera D3, utilizado no tratamento de osteoporose. Sai a cerca de R$ 21.
   O inusitado é, na verdade, o último lugar da lista. O Annita, manipulado para combater vermes e no tratamento de diarreia, é o décimo medicamento mais rentável do país.

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